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  • Foto do escritorAntonia Nascimento

Na rádio, Delegado e Psicóloga, chamam atenção ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolesc.


Na rádio, Delegado e Psicóloga, chamam atenção ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e pedem que as pessoas denunciem


Na manhã desta terça-feira (09), o Delegado de Polícia Civil, Aldízio Neto, juntamente com a Psicóloga do CRAS, Lillyanne Tessinari, estiveram participando do programa Anunciai, na rádio Boas Novas.


Na ocasião foi amplamente discutido o tema “Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, onde destacaram as principais formas de abuso e exploração, incluindo os crimes virtuais; a importância de sempre se noticiar qualquer suspeita desse tipo; como proceder para denunciar; dentre outras orientações, levando em consideração que muitas das situações de abuso não chegam à polícia por vários motivos, que vão desde o medo da reação do agressor à indiferença dos demais.


Um fato importante destacado pelo Delegado foi que não são apenas as meninas que sofrem abusos, os meninos também são alvos e com isso deve-se estar sempre atento.


"Nós temos uma subnotificação muito gritante no caso da violência sexual contra crianças e adolescentes, mas isso não quer dizer que não aconteçam, pois sabemos que existe, mas algo impede que as denúncias sejam feitas", disse Aldízio, reforçando que a omissão também é considerada crime: "a notificação deve ser feita por qualquer pessoa que suspeite que a criança esteja passando por uma situação de risco", acrescentou.


A Psicóloga Lillyanne, enfatizou que em geral, são especificadas duas modalidades de abuso sexual: intrafamiliar (que é cometido por pais, parentes ou responsáveis legais e extrafamiliar) e extrafamiliar (que é cometido por pessoas próximas, tais como agentes cuidadores e socializadores de crianças e adolescentes).


Destaca ainda que, por ter essas características, de ser cometida no ambiente doméstico e por pessoas próximas, a violência contra crianças e adolescentes acaba escondida. E que muitas vezes os familiares ficam constrangidos de revelar a situação, e também temem ficar sem subsistência, porque muitas vezes o agressor é quem mantém financeiramente a casa.


No entanto, vale lembrar que é dever de todos proteger as crianças e adolescentes - da família, do Estado, da sociedade e de todos nós.


LEMBRE-SE: A criança sempre vai dar sinais de que algo está acontecendo, por isso os familiares devem ficar atentos.


Onde denunciar:

Disque 100: A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa

Polícia Miliar - 190: quando a criança está correndo risco imediato

Conselho tutelar (68) 98421-297: Atendimento 24hs

Qualquer delegacia de polícia

Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros.

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